quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2012

"Nada de surpetições
Nada de pedir pra mudar de vida
Minha vida é de acordo com meu merecimento".


Em 2012 desejo ser forte o suficiente pra dar conta dessa "realidade" que me cerca
Ser boa o suficiente pra continuar merecendo o que tenho de bom
Desejo ser "gente" o suficiente, pra que mais pessoas se sintam bem ao meu lado
E clara o suficiente para que quem não merece minha companhia, nem tente

Desejo percepção sufuiciente para enxergar o mundo como ele é
E desejo poesia o suficiente pra fazer disso uma coisa suave ou ao menos suportavel
Desejo inteligencia e equilibrio para educar meu filho como ele merece e precisa
E desejo persistencia, quando for criticada por isso
Enfim, em 2012 desejo evolução.
Não uma vida nova, mas a capacidade de criar uma vida melhor.
Desirée Troyack

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Volta?

Me desculpe, mas eu tinha sede
Achei que fazia certo em trocar uma pessoa pelo mundo todo

 Me desculpe, mas eu tinha pressa.
Com tanta coisa fora do lugar, queria que, a juventude, eu vivesse na hora certa.

Desculpe, mas eu tinha medo
Achei que te acompanhar, era perder meu caminho

Desculpe, mas eu tinha luz
Não queria mante-la fechada numa caixa escura

E com toda essa pressa, vontade, medo. Com toda essa juventude e luz, ainda não havia aprendido o óbvio.
Um mundo inteiro não substitui uma só pessoa. Elas são únicas.
Na pressa de conhecer pessoas singulares, olhei para frente, mas não olhei para o lado.

No final, perdi um amor.
Ganhei paixões, promessas, futuros sins ou nãos.
E ainda não descobri o certo.
Não dá pra julgar uma decisão imatura nem uma visão pessoal.
Mas dá pra aprender com as ações.
Volta, se ainda quiser, se ainda puder?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Nunca pedi para que entendesse
pedi para que aceitasse minha intensidade de ser
meu  jeito de sentir
minha quebra de rotinas tão cotidiana

ofereci espaço, se quisesse ficar
e me surpreende que tenha decidido ir embora
logo depois de conseguir o que queria... sem saber

de nada vale mover céus e terras quando alguém se permite prender
e não é outro, senão quem se prendeu qu vai soltar
sobra paciencia de um lado, falta de outro
no meio eu, sem querer mais nada.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Parei de me afogar em intensas historias de amor que eu nunca vivi
Parei de voltar ao passado, relembrando antigas promessas e momentos bons.
Hoje vivo de realidade e presente.
E do que a vida me oferecer.
Se eu não gostar, ainda será melhor do que ser uma sombra do que já passou
ou do que nunca foi.
DT

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sem receita

A gente tá tão acostumado em falar sobre deixar ir as pessoas que amamos.
Porque ninguém ensina a deixar ir as pessoas que nos amam?
Tá, porque todo mundo quer ser amado.
Mas quando alguém te dá um coração que você sabe que não vai ocupar, o que fazer?
sim, porque também acontece
a gente não ama todo mundo que ama a gente.
e aí? Como faz pra falar pra pessoa: vai, voa, alguém por aí tá precisando de um coração vazio e você enchendo o seu com bobagem!
vai, me supera, me guarda como lembrança boa, mas parte pra outra
como se diz isso a alguém?
como se rejeita um amor?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Perdoa-me, amor

Perdão meu amor
a estrada é muito longa
o tempo é muito curto
se algumas coisas ficaram no caminho
ou se algum dia, desviei os olhos dos seus
perdoa-me
a pressa nos afastou
e talvez eu não tenha visto
quando o amor nos deixou
faz o seguinte:
a gente segue nossos caminhos(paralelos)
e quando eles se afastarem
pensa em mim com carinho
que o pior já passou
Desirée Troyack (como sempre)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

... e eu vi os olhos dela, nos ultimos segundos.
Não tinha desespero. Tinha esperança.
Parecia que ela acreditava que aquilo ia acabar com a dor, junto com todo resto.
Acho que acabou.
Ela deve estar em paz agora.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Temperamento pior que o nome

Eu nunca soube se ela me amava ou se fingia
Quando chorava, não sabia se sofria.
Quando sorria, não sabia se sentia.
Havia só uma certeza: conseguia sempre o que queria.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Paz

A paz não é só um estado de espirito, ou um objetivo
é também um estado mental
é o que delimita o peso sobre suas costas
ou a leveza do seu caminhar

Ela tem me faltado, ultimamente.

domingo, 20 de novembro de 2011

Difícil

Hoje, depois de muito tempo, fumei um cigarro. O ultimo, eu acho.
É uma das tantas coisas do meu passado que acho que não fazem mais parte da minha vida. Não combina mais, não encaixa.
E o que fica, é só uma leve impressão de algo que um dia fez sentido
Como tantas outras coisas

É preciso deixar as coisas irem
Como as pessoas

A gente também se apega a hábitos, manias. E de repente se vê fazendo um monte de coisas que nem fazem mais sentido.
O problema é o q ainda faz

No caso do cigarro é fácil: a garganta seca, a tosse vem. E o cheiro nem é lá dos mais agradáveis.

Mas como se desapegar do que faz falta?
Como adimitir que já saiu da vida algo que ainda faz parte de um sonho?
E como conviver com isso?
Não sei. Sinceramente não sei.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

quando eu quero, cego
quando não quero, me calo
quando desejo, corro
quando não posso, fujo
quando não desejo, murcho
quando não tenho, luto
quando nao sinto, morro
Desirée Troyack (quem mais?)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Simples

Essa foi escrita pela criança de 10 anos, que vive dentro de mim ^^

não acredito que ainda gaguejo quando você chega
é só sua presença com seu sorriso radiante
e é surpreendente que eu fique nervosa com sua presença
mesmo te vendo todo dia

e sabe, seu olhar
quase me fez tropeçar, dia desses
é que ele me prende com tal intensidade
que fico com ele nos olhos, mesmo tempos depois de te deixar

pode ser uma confissão infantil
quase inocente
como esse sentimento
sempre latente
mesmo quando você não vem.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Diferete

Hoje farei algo diferente.
Diferente de selecionar textos que acho legais, bonitos, hoje vou colocar um texto meu do qual não gosto, um tanto quanto antigo. Porque? Nele há razão e sentido.
Opinem!

Darei a você todo carinho que era pros outros
todo o amor que seria de todos
toda a intensa paixão que teria por poucos

te darei um amor que nunca teve
amor que se renovará a cada novo encanto que eu tiver por outra pessoa
e direceionar esse sentimento a você

te darei um amor leal, fiel e indolor
que a cada troca de emoção
multilará meu coração em razão do seu

suprimirá desejos, descartará novos interesses
e rasgará qualquer possibilidade de substituição

e, vendo-me assiim, submissa e constante
confiavel e domesticada
terás a segurança da qual precisa
e a certeza que nunca quis
de que:
mortos meus sentimentos, morro também aos poucos
na sombra de tudo o que não fiz.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

E é esse olhar que me mata...

Aquela olhada de canto de olho como de uma criança que vai aprontar, mas com uma malicia que vai além do olhar infantil, que me leva a ter cada dia mais certeza:
Beleza não é nada, o que me mata são os detalhes.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Culpa?

quem tem culpa?
quem tem culpa por meus desvarios?
pelas noites sem sono?
pelos amores não correspondidos?

quem tem culpa pelas feridas abertas?
pelo amor que fere?
e pelo amor que acaba?

tem culpa quem não sabe amar?
tem culpa quem deixa de querer?
tem culpa quem ama demais?

claro que não!

não existe culpa em sentir, em querer ou não querer
existe culpa no agir.
mas... e o agir por desespero, esse tem culpa?

também não.
alias, o desespeo é o maior alibi da cupa.
a verdade é que culpa é um sentimento que se cria para usar como desculpa para o sofrimento.
em matéria de sentimento, a cilpa simplesmente não existe.

sábado, 24 de setembro de 2011

Cantiga de enganar

"Eu plantei um pé-de-sono,
brotaram vinte roseiras.
Se me cortei nelas todas
e se todas me tingiram
de um vago sangue jorrado
ao capricho dos espinhos,
não foi culpa de ninguém."

Mas não me corto mais, Drummond.
Alias, aprendi a cortar a roseira.
Ela nasce de novo, é bem verdade.
E a cada folha que nasce novamente, é uma nova dor, no antigo corte.
Mas não há como matar uma roseira que eu mesma plantei.
Mas eu aprendi. E consegui. E cortei.

Texto de 16/09 no Twitter

Mesmo que eu tenha dúvidas.
Mesmo que minhas ações sejam o oposto de meus desejos
e mesmo que eu ainda não os entenda.
MINHA VIDA! Só minha.
Capaz de ser vivida apenas por mim.
Decidida, desfrutada, curtida ou sofrida.
Minha responsabilidade e meu descanso.
Meu orgulho e penar.
Meu prazer e dor.
Meu ardor.
Como é complexa e como é simples!
Minha, só minha.
Sonhos eternos, desejos constantes.
Como é bom existir de fato!

Agora

As coisas se mostram, antes de acontecerem.
E sei lá como, a gente sabe que é bom, antes de ser.
E quando é pra ser, tá nos olhos, antes mesmo de tocar.
O toque, a pele. Tudo se encaixa.

sábado, 10 de setembro de 2011

Encontrei o texto abaixo no site http://warley.tumblr.com/ e me permito divulgar dando devido reconhecimento ao autor.

O segredo da minha rua é só saudade tua,
Mas meu doce Alecrim
Saudade é pra quem tem tempo.

Mas não te permita encontrar
Quem não te faz sonhar.
E sei que andando ao léu
Eu posso ver o céu,
Mas não posso te tocar....
Adriano C.

O fato é que a frase "Mas não te permita encontrar
Quem não te faz sonhar." me levou a pensar em muita coisa e essa muita coisa se tornou uma reflexão que agora torno pública.

Pensei sim, algumas vezes, em parar de acreditar, como todo mundo que acredita, creio eu, pensa, uma ou duas vezes na vida.
E despejei muitas vezes a culpa da minha falta de fé em circunstâncias, situações ou até em companhias.
"Fulano não me dá espaço" ou "Fulano só me põe pra baixo", dizia eu, a mim mesma, sem perceber, claro, o tamanho da mentira.
A verdade é que ninguém faz a gente achar nada se a gente não deixar. Se "fulano" ou "ciclano" mudou minha opinião sobre algo, foi porque abri espaço e considerei a palavra dele relevante aos meus pensamentos.
Hoje entendo que, ser eu, e me dar espaço é um desafio muito mais meu do que de qualquer outro.
Percebi em momentos bons que, a satisfação de "ser eu" causava uma aceitação imediata no outro. E se o outro não gostasse, paciência. Eu gosto.
Hoje entendo que sonho é algo pessoal e intransferível. E que a responsabilidade dele é somente minha.
Se acredito, bem. Se não luto, mal. Se caio, levanto, me frustro e não desisto, tudo isso, só tem a ver comigo.
Quem está de fora pode sim acompanhar, querer saber, mas, a única pessoa que vai sofrer integralmente a consequência de qualquer decisão, mesmo que pareça ínfima, sou eu.
Sabendo disso, o que resta a fazer é viver, sem culpa, dores ou lamentos pela opinião alheia. Afinal, o maior e primeiro amor não é o amor próprio? Quem disse isso mesmo?

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Tenho cometido o mesmo erro de tantas formas diferentes que me pergunto quando esgotarei as possibilidades.
Talvez eu seja muito criativa. Ou talvez o engano não tenha limite.
"Infinitas possibilidades para o fracasso." Seria um lema interessante, se não fosse trágico.
Mas na tragédia do dia-a-dia, nesse vão do qual me cerco, tentando estar coberta de frio e temores, percebo que a vontade não conta quando se permite amar alguém.
Alias, fortes dos que não se permitem! Fortes os que não amam! Amor e amor próprio tem uma séria dificuldade de relacionamento e não vale a pena perder tempo com isso. Estudem!(Ì)


*O simbulo "Ì" eu adotei por sugestão de um escritor que aprecio, Antonio Prata, que publicou recentemente no Twitter: "Teclados deveriam ter tecla-ironia. Sugestão: Ì"

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Asas

Essa semana passei por um teste:
Vi meu inimigo com o pescoço a mostra. Jugular em evidencia, sangue pulsando.
Olhei, analisei... apreciei. Pensei, repensei.
Dei as costas e fui embora, ignorando toda sua vulnerabilidade e qualquer possibilidade de vingança com uma certeza: Deus não dá asa a cobra. Valorizo as minhas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Não insisto, não resisto, não existo.
Não sinto, não deixo, não choro, não brigo, não minto. Não fico!
Se acontecer, me explodo em mil pedaços.
Vai ter eu pra todo lado.
Mas não vai sobrar nenhum pedaço inteiro pra sentir saudades.

Texto meu, cortado por puro bom senso.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pena

Primeiro veio a atração
aí existiu a sintonia, a cumplicidade e a amizade
e então o amor.
Mas aí veio o desafio
e então existiu a perda de limites, o êxtase e o prazer
então veio o vazio.
Depois existiu o ciúme, a possessão e a mentira
aí veio a dor.
Depois existiu a raiva, o amor e o ódio, dessa vez juntos
Depois só o ódio;
Depois nada.
Triste fim de algo tão intenso!
Uma pena que um grande amor não se faça só de vontade.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sendo gente, brincando de ser espectadora
Curtindo, observando, criticando, criando uma opinião
Desfrutando do acesso ao que é bonito e julgando com a minha própria vontade
Aquilo que só se atreve a se chamar de arte.
Nenhum outro nome cabe.

Saudade, muita saudade. Acho que entro em crise se não for ao teatro nas próximas semanas. Mas, aí vem Alexandre Borges com texto do Arnaldo Jabor. Posso perder? Jamais!